sábado, 23 de fevereiro de 2013

Filminhos - Detachment e Entre les Murs


Educação sempre foi um interesse meu. Quando criança  eu gostava mais de brincar de escolinha do que casinha e isso me custou amizades (weirdo, I was). Eu queria ser a professora porque era muito legal ver que alguém aprendeu alguma coisa com você. Na época eu não sabia que era por isso, e talvez até seja só romantização minha: mininu gosta mesmo é de ser mais esperto que os outros.
Anyway, eu cresci, construí uma jaula pro meu ego mas continuei gostando de educação.  Claro que agora eu entendo sobre as coisas; tou advertida que educar pode ser coerção, imposição de limites, padronização e adestramento. Mesmo assim, eu prefiro procurar casos em que a educação ainda é possibilidade, crescimento e libertação.
Com essa pegada, tem vários filmes bem inspiradores, todos (pelo menos que eu vi) focando na figura do professor como (se o coitado fosse) o herói salvador da lavoura. A maioria dos filmes é americana e essa ideologia do Power of One, do ”tudo só depende de você” é manjada já, eu sei. E em se tratando de educação  a imagem retratada normalmente é de um santo, totalmente altruísta  praticamente a Madre Tereza dando aula a 30 versões de Dennis, o Pestinha que moram no Brooklyn do Chris Rock.
Detachment [2011] e Entre les Murs (que não é americano) [2008] não são e ao mesmo tempo são muito diferentes disso. A diferença mesmo é que não se oferece um milagre no final, mesmo que os professores protagonistas sejam de fato figuras especiais e inspiradores, eles não estão ali pra te dizer ”Seja eu e faca assim”.


No primeiro filme, o caso é de um professor substituto que por coincidência também é um ser humano super awesome que se vive o dilema da provisoriedade do seu cargo e de auto preservação em frente ao comprometimento com os alunos, ao mesmo tempo em que ele conduz sua não tão simples vida.







Já Entre les Murs mostra um retrato de uma escola pública francesa, através da interação de um professor de francês e uma de suas turmas. Nesse filme se vê brevemente temas como imigração  ambientes multiculturais e representatividade estudantil.










Ambos os filmes discutem aspectos importante da educação como comportamento adolescente, contexto social e ética profissional de uma forma empática e (suspeito) pouco fantasiosa, além de serem bem legais de assistir.
Então, já viu algum deles? Não? Dá uma olhadinha e me diz o que você achou =)


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

TOEFL iBT: relato de sobrevivente

Na época em que eu estava me preparando, usei muito a internet como fonte de material para estudar inglês e para conhecer melhor o teste então aqui estou eu para retribuir a ajuda e tentar dar o meu helpis também.
Começando pelo começo  o TOEFL iBT (internet based test) é um teste de proficiência em inglês, ou seja, sua intenção é medir o seu nível de domínio do idioma. Existem outros testes com o mesmo fim, como o Cambridge, mas o TOEFL é bastante famoso por testar inglês para fins acadêmicos, sendo assim largamente aceito por instituições de ensino ao redor do mundo.
O teste é organizado pela ETS e é possível fazer o teste em vários países, eu por exemplo me inscrevi ainda no Brasil mas optei por fazer a prova aqui na Finlândia  De acordo com a localidade, é possível escolher a data do seu teste, mas CUIDADO: os resultados demoram cerca de 2 semanas para serem divulgados e o relatório enviado para você e para as instituições que você escolheu vão por correio, então pode demorar um bom bocado. Se programe para não fazer o teste em cima da hora!
A versão iBT teste é toda feita pelo computador, em inglês e se divide em 4 sessões:
1. Reading (com textos para interpretar e questões objetivas) 
2. Listening (com áudios e questões objetivas)
3. Speaking (com textos e áudios intercalados e questões em aberto para responder falando)
4. Writing (produção de dois textos, um com base em um texto e um áudio e outro texto com sua opinião sobre um tema dado)
A pontuação máxima é 120 e cada seção vale 30 pontos. As questões podem ter pesos diferentes.
O teste dura por volta de 4 horas e tem um intervalo entre o listening e o speaking. Eu achei o teste bastante cansativo, não só por ser longo, mas porque os temas e textos usados não são tão simples. São textos com um grau de complexidade compatível mesmo com um nível universitário, sobre temas com os quais você eventualmente não terá familiaridade.  Mas não vos aperreeis:  o objetivo do teste é medir o seu conhecimento em inglês, de modo que você vai conseguir responder bem se você souber o idioma. Nada do outro mundo.
Contudo, entretanto, todavia, tem que se preparar! Por ser um teste com tempo limitado e bastante extenso, eu recomendo mesmo que você se familiarize com o formato das questões e o tipo de texto usado, fazendo todos os simulados possíveis. Existe bastante material publicado de preparação para o TOEFL, mas não vá tentar ser herói e ler tudo porque você não vai aprender todo o inglês necessário do nada em 3 meses. Foque no que você considera ser seus pontos fracos: eu investi em vocabulário especifico para o teste e gramática. Estude o que você não tem tanta segurança  mas pratique TUDO! A própria ETS tem um manual para o TOEFL que você pode comprar e é muito bom mesmo; descreve detalhadamente o teste e dá várias questões para você treinar bem parecidas com teste real. Eles também disponibilizam um simulado de brinde para você baixar quando se inscreve para TOEFL.
Acho mesmo que uns 40% do sucesso no teste é resultado do quanto você está acostumado com o formato das questões. Você vai economizar tempo (precioso) no teste. É sério: eu consegui completar algumas seções nos últimos momentos e olha que eu costumo ser bem rápida em provas.



Eu comecei a estudar pra valer mais ou menos um mês antes da prova e corri mesmo pra conseguir ver tudo que eu tinha planejado, mas valeu a pena e eu consegui a pontuação que eu precisava. Fiquei ansiosa com a moléstia na hora da prova e isso me prejudicou demais no Speaking, então, queridos, mais uma vez: não vos aperreeis. Terminou uma seção, esquece e vai pra próxima como se não houvesse amanhã.




Se você quer algumas dicas de material para estudar, eu recomendaria:

-When Bad Grammar Happens to Good People: How to Avoid Common Errors in English [Ann Batko, Edward Rosenheim]The Complete Guide to the Toefl Test: IBT Edition- Vocabulary for the TOEFL iBT da Learning Express
Eu acho que isso é resume o mais importante pra saber de início. Espero ter sido útil =)

Tavataan taas,Nähdään!\o


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ultimas leituras e músicas no repeat

Mas já?
É, fofosidades. Já!
Sou do tipo que não pode descobrir algo bom que já quer espalhar. E essas ultimas são muito boas.
Comecando pelos livros. Nesses ultimos dois anos, me distanciando da universidade, eu perdi a desculpa pra justificar minha negligencia literaria. Perdi a desculpa e a vergonha na cara também, porque se brincar eu acho que tou lendo ainda menos.
A biblioteca da UFRN faz falta. Mas descobri coisas lindas como os ebooks e a Estante Virtual. Também conheci um fofo moco inglês que estudou Literatura Inglesa na universidade  e que, como boa pessoa caridosa do primeiro mundo, enviou preciosas doações de livros usados para a quiança carente de país subdesenvolvido que vos fala (Abraço, Nick \o/). Dentre as doações  teve Sense and Sensibility, Wuthering Heights,  The Portrait of Dorian Gray e outros. Eu tento dar prioridade a livros que ainda não li, então comecei com Lady Audley's Secret de Mary Elizabeth Braddon. Não conhecia a autora, mas como não tava na vibe pro Dorian Gray, resolvi tentar.

Eu estava esperando uma prima sem graça da Jane Austen e acabei encontrando um surpreendente híbrido da própria Austen com Sir Arthur Conan Doyle e pitadas de Charlotte Brontë. Para os desavisados, isso é um elogio.
 O livro é um mistério ambientado em meados do século XIX, em que a personagem titulo é uma moca linda que surge do nada nos interior de lá, cheia dos segredos (you don't say ¬¬") e acaba causando certos baphos que eu não vou explicar se não vai ter spoiler. Mas o tcham do livro mesmo é o enredo envolvente, com reviravoltas (mas tudo com ordem e decência  nada muito Douglas Adams) e diferente por lidar com mistérios  crimes e essas coisas, mas que ainda assim mantem as características dos livros da mesma época que a gente gosta, com as descrições vividas dos personagens e seus conflitos, o charme da época, os romances suspiro e tudo mais.

Depois de Lady Audley's Secret eu comecei a ler Perelandra, que é o segundo volume da Trilogia Cósmica do C.S. Lewis.
Lewis é aquela coisa: não dá pra não curtir. É lindo ver a forma como ele explica coisas extremamente complicadas de uma forma simples, sem prejuízo para os conceitos. Simplificar sem reduzir. C.S. Lewis é Sabedoria for Dummies, logo j'aime!

A Trilogia Cósmica não foge dessa linha e acho que o conceito é bem semelhante ao das Cronicas de Narnia, mas com um enredo e um approach mais adulto. O tema dessa vez é mais ficção científica que fantasia: a Trilogia Cósmica conta a história do Professor Ransom e suas viagens pelos planetas vizinhos a Terra, Marte (Malacandra, em Além do Planeta Silencioso) e Vênus (Perelandra, em Perelandra). Não vou adiantar mais da historia, mas vou dizer que essa é uma leitura que vale a pena. Ainda estou lendo Perelandra e é bem provocativa e interessante a forma como o Lewis aborda de forma mais explicita as tensões espirituais e o confronto contra o Mal na Trilogia do que nas Cronicas. Sabe aqueles livros que você para pra pensar meia hora a cada página. Pronto.
O problema é que os livros não são tão fáceis de achar, mas já tem edições em português.


Agora as MUSGAS!
Obrigada Chacon por me indicar o álbum novo do Palavrantiga. Se bem que eu não sei se cabe agradecimento porque agora eu não consigo mais parar de ouvir. Palavrantiga também tem marca registrada: as letras que crescem e reverberam na sua cabeça a medida que você vai entendendo a verdade por trás da poesia. Esse ultimo álbum tem letras um pouco menos obvias que os anteriores, mas depois de ouvir algumas vezes, você também vai sair por aí cantando uns trechos que parecem saídos das suas próprias orações.

E pra não dizer que eu sou tiete, vou encerrar o post com duas musicas que também tão povoando positivamente o meu juízo e aquecendo o coração nesse inverno.




Halauksia,
Moikka
\o

Oh well...

Então...
Err... Eu quero escrever. Sobre o que me der vontade, dentro dos meus interesses. Livros, música, maquiagem, comportamento, viagens, whatever!
Ok. Simples e clichê assim. Por que a hesitação então?
Porque sim. Porque, na minha condição de quitter, nada é tão simples assim. I mean, nada.
Pensando, repensando, querendo, desistindo e finalmente cedendo ao impulso, aqui vamos nós.
O meu tiquinho de ambição aqui é poder escrever sinceramente. Falar do fundo do coraçãozinho  sobre o que for. Minha intenção é dar a esse lugar aquele tom da dica indispensável pro seu amigo ou dos momentos em que você só vomita asneira no ouvido dele mesmo, pelo simples prazer de ter opinião.
Eu acho também que quando se começa um blog, o que a gente quer mesmo é encontrar espelho. A gente escreve para gente como a gente. Mas eu sei que (felizmente) a gente não se conhece tão bem assim e os espelhos sempre tem algo mais do que se espera.
Narcisismo, confusão e sarcasmo inclusos, esse é o mimimi de introdução. Que vai se repetir. Talvez (tomara que) não.

Pusu pusu,
Moi!
\o